domingo, janeiro 29, 2006

estrela #22

decidi não escrever mais de ti. isso só me fazia cada vez mais mal!... de cada vez que eu penso, eu me lembro de ti, dos teus olhos a olhar pa mim, do modo como sorrias... tenho tudo na minha cabeça, como se fosse um filme a passar essas imagens passam e passam à frente dos meus olhos... e recordam-me sempre de ti.

[23:08:03] caty: continuas a axar k nao foi nada, nao continuas?
[23:08:10] ****: sort of..

tenho pena... mas preciso que me deixes mesmo totalmente. preciso de ficar longe de ti. preciso se não te ver. preciso de não te olhar. preciso de não de imaginar... preciso de me afastar, preciso de não te ter como amigo durante um tempo.... k espero não ser muito grande. mas preciso de tempo!

quinta-feira, janeiro 26, 2006

estrela #21

queria escrever... queria ter um papel e uma caneta e escrever, escrever....
sobre quê... sobre tudo! sobre a vida, sobre o amor, sobre a paixão, sobre a loucura... mas não tenho nada pa dizer... e o que quer que fosse dizer hoje, não ia ser nada de jeito para ler...
apenas temos de encontrar o caminho certo... e sinto que o meu tempo para o encontrar se está a esgotar cada vez mais rápido, e eu sem o conseguir descobrir no meio de tanto mato... sei que se ficar aqui, ele também não me vai encontrar... mas ir por onde? tenho tudo nas minhas mãos, nos meus pés... é só seguir o meu caminho, mas ir por onde?
todos cometemos erros, e todos pensamos no que fazemos e procuramos uma razão... nunca é tarde para recomeçar, por mais dificil que seja, nunca é tarde para recomeçar, respirar mais uma vez e seguir caminho.... sair daqui!

quarta-feira, janeiro 25, 2006

estrela #20

sentir… o teu sabor em mim, corpos colados de desejo em beijos ardente de loucura… línguas sábia e molhadas enlouquecem a mente, o corpo… e revelam desejos escondidos, segredos esquecidos. mãos alucinadas passam… sentem… suavizam, tocam caras, peitos… corpos que transbordam de energia, de desejo ardente de paixão. corpos que anseiam por toque, corpos que anseiam mais que tudo colarem-se sem roupa… sentirem-se um ao outro. camisolas viajam pelo ar e as mãos passeiam, tocam… vasculham todos os recantos ardentes de desejo de cada corpo. línguas descem e sobem… entram e saem, molhadas, quentes, sábias, loucas… há roupa espalhada pelo chão, por onde os corpos rebolam quentes e ansiosos. quentes pelo caminho da língua, ansiosos por uma loucura de mentes dispersas, quase inconscientes. corpos que agora rebolam por lençóis em desejo… corpos que colam e descolam, corpos que se sentem mutuamente, entram e saem um do outro, tocam, sentem, suavemente… sensualmente… corpos que se sentem no céu, em nuvens de loucura que têm relâmpagos de desejos… mexem-se e tocam-se. sentem-se outra vez… e outra vez… e outra vez… e muitas vezes sem conta. e gostam e respiram um misto de loucura e desejo por todos os poros…

sábado, janeiro 21, 2006

estrela #19

tocares-me assim sensualmente... esse teu gosto pela dança deixa-me louca! e esse teu jeito de dançar não vem contrariar nada! rodas-me bruscamente e fazes-me sentir a tua respiração no meu pescoço... desces por mim... transmites-me uma qualquer sensação que não me é totalmente desconhecida e que eu secretamente gosto de sentir... danças! danças comigo suavemente, sensualmente e ao ritmo da musica... libertas-me, fazes-me rodopiar, mexer, descer, subir.... dançar!...

terça-feira, janeiro 17, 2006

estrela #18

não sei até quando me irei sentir assim. e muito menos sei até quando posso fingir que não se passou nada. que nunca existiu um nós e apenas um tu e um eu… e pára de te culpares a ti próprio por tudo. Achas que se fosse só um de nós as coisas tinham acontecido? Não! então não é só um de nós que tem culpa, não achas??...
percebo a tua decisão e o teu ponto de vistas das coisas. não vou julgar porque não sei como seria se fosse eu que estivesse no teu lugar… se bem que eu não sei se teria coragem para estar no teu lugar. da única vez que eu enganei alguém, no dia a seguir fui eu mesmo que lhe disse o que tinha feito e que lhe disse que se as coisas tinham acontecido assim, então não podíamos continuar porque ele merecia alguém que gostasse mesmo dele e não alguém que faça o que eu fiz.não podíamos continuar. pelo menos não naquele momento.
deixas agora as minhas pobres asinhas livres para me levarem ao meu rumo… não achas que talvez seja um bocadinho tarde para as soltares dessa maneira? tão de repente… de cada vez que eu ganho mais força e penso “ok, já passou!” volta tudo a mim como se fosse uma montanha de neve a sofrer avalanches… como um castelo de cartas que cai na mesa e eu fosse a carta mais no cimo. Parece cada vez mais inacreditável… A pessoa que eu mais quero do meu lado nesses momentos, é precisamente a pessoa que provoca esses momentos… o que provoca a dor é o mesmo que a afasta. TU… porquê que as coisas se tornam especiais tão depressa e demoram tanto tempo a deixarem de o ser? e porque dói mais a deixarem de ser especiais do que a tornarem-se especiais?
Se hoje eu te beijasse… terias tu a coragem e a força suficiente para me afastar? ou abraçar-me-ias para ti ainda mais fortemente? Saudosamente… quando os teus lábios tocassem os meus… estarias tu comigo no teu pensamento? ou quererias outra pessoa?... suportarias agora os meus lábios ao pé dos teus sem eles se tocarem? ou desejas ainda mais que eu que eles se toquem?
Tenho a alma cheia de memórias e o coração de recordações… devo apagar tudo? esquecer tudo? tenta o meu lugar… achas que é fácil? não só agora que as coisas tão como tão, mas até mesmo antes… quando ainda havia um possível nós… tentaste o meu lugar? a minha posição? o meu sentimento? e qual poderia/devia ser o meu sentimento? tentaste??... tentaste sentir-te como se fosses apenas importante em part-time? tentaste sentir-te como se o mundo todo te quisesse matar por fazeres o que fazias? tentaste sentir-te a mais no mundo? Tentaste?? eu tentei o teu… mais que uma vez. e acredita que se tudo o que tu me dizias era mesmo o que sentias, o teu lugar não estava assim tão difícil, a tua posição não estava assim tão indefinida e o teu coração não estava assim tão indeciso ou confuso. mas parece que nem tudo o que tu disseste era mesmo o que sentias e por isso fizeste-me sofrer mais… acreditei demais em ti? eu pensava que não… mas afinal parece que sim.

sábado, janeiro 14, 2006

estrela #17

hoje sinto-me tão estranha no mundo. sinto-me mesmo como se as pessoas me olhassem perguntando-se onde teria eu deixado a minha nave espacial...
ao tempo que caminho pela rua sinto o vento bater-me na cara e soprar-me os cabelos. se fossem as tuas mãos tocar-me assim lentamente, suavemente passarem nos meus cabelos sentindo os teus olhos tocar nos meus...
chego. sinto-te perto mas longe da vista. nao te vejo... sexta 13 mas há um certo toque de magia no ar, um cheiro a perfume diferente... uma tempestade de sentimentos, de sentidos, de pessoas... confusão de desejos, de loucuras, de paixões...

terça-feira, janeiro 10, 2006

estrela #16

naquele momento... cheguei ao momento em que me pergunto de que é que a vida é feita... é fazendo muita merda que se aduba a vida, e é mesmo assim. fazendo muita merda que se aprende a viver. e é assim mesmo que tem de ser.
porquê que antes de chegarmos ao bom caminho temos de passar por maus caminhos, por caminhos dolorosos, porque que antes de viver temos de morrer?...

porque é preciso morrer e nascer de novo? temos de ir bem ao fundo pa voltar cá acima. é assim tipo as batatas quando a gente semeia... primeiro apodrecem e depois é que dão uma nova vida. "mas é preciso morrer e nascer de novo, semear no pó e voltar a colher... há que ser trigo depois ser restolho! há que penar pra aprender a viver... e a vida não é existir sem mais nada, a vida não é dia sim dia não. é feita em cada entrega alucinada pra receber daquilo que aumenta o coração..."

novo refresh de vida... acho que devia ter um F5 na testa pa refresh mais rápido!....

segunda-feira, janeiro 02, 2006

estrela #15

pergunto-me se ainda há chuva mágica entre nós... ainda hoje me lembrei do modo como os teus olhos repousavam em mim... era tao bom, tao mágico! tao nosso... ou tao meu. mas parece nao haver chuva mágica... tens sol do teu lado. quero-te dizer tanto... e não vai dar. nada vai dar. eu tou na chuva e tu no sol. nada vai dar. chegámos ao fim da estrada.

nao temos chuva mágica nem qualquer outro tipo de tempo entre nós. não temos nada... nem sequer um pouco de luar... nem um pequeno pedaço de céu parece haver entre nós. nao queria acreditar... nao quero acreditar mas parece que chegámos mesmo ao fim da estrada.