quinta-feira, dezembro 21, 2006

estrela #40

"de uma coisa podemos ter certeza:
de nada adianta querer apressar as coisas.
tudo vem ao seu tempo,
dentro do prazo que lhe foi previsto...
mas a natureza humana nao e' muito paciente.
temos pressa em tudo!
ai acontecem os atropelos do destino,
aquela situacao que tu mesmo provocas
por pura ansiedade de nao aguardar o tempo certo.
mas alguem pode dizer:
mas qual e esse tempo certo?
bom, basta observar os sinais...
quando alguma coisa esta para acontecer
ou chegar ate 'a tua vida,
pequenas manifestacoes do quotidiano,
enviarao sinais indicando o caminho certo.
pode ser a palavra de um amigo,
um texto lido, uma observacao qualquer;
mas com certeza, o sincronismo
se encarregara de te colocar
no lugar certo, na hora certa, no momento certo, diante da situacao ou da pessoa certa!
basta acreditares que nada acontece por acaso...
lembra-te que:
o universo conspira sempre a teu favor,
quando possuis um objectivo claro
e uma disponibilidade de crescimento"

sexta-feira, dezembro 08, 2006

estrela #39

Agora que eu tinha finalmente conseguido arrumar todas as prateleiras e caixinhas no sitio, é que tu ficas tão diferente. obrigas-me a voltar a mexer nas prateleiras e mudar a tua caixinha.

tu costumavas ser fofinho para mim. sempre parbo... mas fofinho (: e eu gostava de falar contigo, e de estar ao teu lado... fazias o fim de semana ser quase mágico. e não, eu não fui assim tão dependente de ti como tu pensas, até porque isso tu não querias. eu posso perfeitamente seguir sem ti, eu só não queria que isso acontecesse...

só que nao. eu nao sabia que eras assim. costumavas ser diferente... agora estás muito mais frio que um amigo... e queres ser amigo. estás a fazer cenas que eu nao sonhava sequer que poderias alguma vez fazer. estás-me a desiludir e eu nao sabia que conseguias fazer isso. estás a conseguir fazer desaparecer aquilo que havia, e eu nao sabia que conseguias fazer isso. estás a desvanecer o que eu sinto por ti, e também nao sabia que conseguisses um dia fazer isso. sempre pensei que o conseguisses fortalecer e nao diminuir. estás a ser tão diferente daquilo que me deste a conhecer...


e agora já não me importa.
mudei a etiqueta da tua caixinha e desci-a. mais que uma prateleira...

sexta-feira, novembro 10, 2006

estrela #38

" Sabemos que não há duas pessoas iguais. Automaticamente, não há dois sentimentos iguais. É a razão aplicada à emoção. E, mesmo fundindo as duas, continua a ser um pensamento válido.
Analisando figuradamente, quando nutrimos afecto por alguém, esse afecto é depositado numa caixinha, em cima de uma prateleira, dentro do cofre dos sentimentos. Cada prateleira desse cofre tem uma legenda: "Amizade", "Amor", "Paixão", "Ódio"... A legenda da prateleira é essencial, mas não é tudo. Dentro de cada caixinha onde reside o nosso afecto por alguém, existe uma Acta, que especifica os parâmetros desse afecto. Lembro que NÃO há duas Actas iguais!
Há sempre uma orientação que nos indica quem é mais o quê, quem é menos o quê e porquê. Quando estamos indecisos, é porque estamos simplesmente a formular ou reformular a nossa Acta. Nunca esquecendo que o que é escrito uma vez, jamais pode ser apagado. Qualquer alteração é feita na página seguinte, preservando sempre o conteúdo anterior. Por isso é que muitas vezes sentimos coisas estranhas e/ou pouco definidas em relação a pessoas que para nós, no passado, significaram algo diferente do que significam hoje. Felizmente, se algo muda ou acontece, tudo acaba por se adaptar à sua volta. E mesmo nunca esquecendo o passado, a importância das páginas mais antigas pode sempre ser determinada pelas páginas mais recentes.
Há um segundo factor de extrema importância nestas Actas, que é o que nós achamos que essa pessoa sente por nós e o que isso significa em termos de uma relação. É aqui que entram as regras. Aqui se define o que podemos ou não fazer para e com essa pessoa, consoante desejamos preservar a relação que temos actualmente, ou mudá-la. De certa forma, tentamos corresponder sentimentos e regras uns com os outros. E quando o sentimento é mútuo, ou por outras palavras, semelhante, assim deverão ser as regras também. "
http://osluisadas.blogspot.com/


efectivamente, a minha estante caiu com tanto abanão... e as etiquetas eram de cola barata e cairam também... vou demorar uma eternidade para compor a estante e voltar a etiquetar tudo...
:(
há critérios que tenho de rever, há as actas anteriores que vou ter de voltar a ler e actas novas que tenho de escrever, há caixinhas que vou ter de consertar porque podem estar partidas ou lascadas. vou comprar etiquetas novas e tentar arrumar tudo... e desta vez tenho de reforçar a estante... para nao correr o risco de ela voltar a cair!

desta vez, vou ser eu a tomar as decisões, e nao vou deixar que sejam os outros a faze-lo por mim. talvez esteja na hora de ser eu a viver a minha vida, e nao deixar que sejam os outros a decidir por mim e a fazer-me saltar como uma bola de ping-pong. porque isto é como que um vício... xama-se.... ai como é que se diz... ah! já sei: ADIAR o inevitável... devia ter consertado a estante antes de ela cair, mas é akela coisa do "tá muito bem assim"...

domingo, novembro 05, 2006

estrela #37

quinta-feira, setembro 14, 2006

estrela #36

sim, és especial. mais do que aquilo que possas pensar. e eu não quero ter que te dizer, quero que o sintas quando me olhas, quando me beijas, quando me abraças, quando te abraço, quando te tenho juntinho a mim.

"quis ver-te sorrir e mostrar que ao teu lado eu queria estar"

podes não acreditar mas sim, és especial. muito especial. e eu nunca me senti assim. e adoro as palavras que me dizes ao ouvido. e adoro quando me chamas estupida e eu te chamo parbo. e adoro os abracinhos pequeninos, os olhares e os beijinhos. e adoro que gostes de mim e que me queiras muito. e adoro que me protejas do mundo lá fora. e adoro as tuas palavras. e adoro os momentos que passamos juntos.


e adoro-te. hoje, sempre...

quinta-feira, julho 27, 2006

estrela #35

agora já nao tenho medo de sonhar. hoje a minha almofada levou-me outra vez a passear... foi tão bom ;) já quase não me lembrava como sabe tão bem sonhar.

"Eles não sabem que o sonho é uma constante da vida tão concreta e definida como outra coisa qualquer..."

(António Gedeão - Pedra Filosofal)

e é à noite, quando tudo está em silêncio, que tudo acontece. não importa a chuva ou o frio lá fora. não importa o que há à volta. não importa mais nada. sem dúvida que a melhor parte do dia é aquele bocadinho à noite... :)

ultimamente nao ando a escrever nada de jeito... mas também hoje tou a falar de sonhos... e os sonhos são sentimentos que nos fazem sentir tao felizes :) e dos sentimentos não se fala, sente-se... =)

quarta-feira, julho 26, 2006

estrela #34


esta é já a terceira vez que aqui venho numa tentativa de actualizar e nao há nada para escrever...


é complicado quando há coisas que nao queremos ou nao "podemos" recordar... quer dizer, eu sei que não nos podemos separar de um passado que também fomos nós a vive-lo, até porque é ele que nos está a fazer crescer... mas há tanta coisa que nos faz arrepender... e depois logo a seguir nos faz pensar "se nao tivesse feito, estava arrependida por nao ter feito!". oh pah... tanto confusão junta so numa cabeça e num coração... acho que deviamos ter uns post-it's a marcar as coisas e a ajudar a organizá-las... acho que seria significativamente mais fácil!...

"You live, you learn! you love, you learn! you cry, you learn! you lose, you learn! you bleed, you learn! you scream, you learn!"

(Alanis Morissette - You learn)

é aprender até morrer...

domingo, julho 16, 2006

estrela #33

hoje, eu vou ficar por aqui
não esperes por mim
eu já te dei mais do que eu sei
eu já fui, já andei
não esperes por mim

e tudo o que eu queria
um tempo para mim
sabes bem que é inútil mudar
o tempo faz parte de mim

hoje vou ficar
hoje quero ir
ao fim desse olhar só para te sentir

hoje parei e pensei outra vez
não esperes por mim
eu já mudei mais do que eu sei
eu já fui, já andei
não esperes por mim

sábado, julho 15, 2006

estrela #32

não percebo porquê que há-de ser o silêncio a falar mais conosco. o silêncio e almofadas. mas porquê? não tá fácil, nao tá não!

"não se pensa em merda à hora de dormir"
claro, se é pa dormir, nao é pa pensar noutras coisas. no entanto a almofada alia-se ao silêncio do quarto e o sono foge. parece que tem medo. vai na volta, ele é que tem razao!
e entao a gente pensa... já k não há muito por onde escolher, pensa!
pensa. pensa. pensa. pensa. sem chegar a conclusao nenhuma. ou sem querer admitir conclusao nenhuma. isto nao tá fácil, não tá mesmo! e enquanto não há conclusão, não há sono.
conclusao 1: não tinha de ser, porque não valeu a pena.
conclusao 2: devia ter tado quietinha.
conclusao 3: volta-se a a fazer merda... pelo menos mais uma vez, como sempre!

terça-feira, junho 20, 2006

estrela #31

hoje, ao ouvir Rui Veloso fiz uma adaptação a uma das espectaculares letras do Carlos Tê... sim, o que ele escreve é qualquer coisa de espectacular!...

"foi uma aventura daquelas que acontecem e depois se desvanecem sem lembrança boa ou má... e que por isso mesmo se esquecem... mas que ainda conseguem fazer o coração sofrer. e talvez não tivesse de ser, porque não valeu a pena."

terça-feira, junho 13, 2006

estrela #30

enquanto caminha pela praia, vai pensando na vida. ela é uma pequena estrela. ele era o seu mar.
senta-se e brinca com a areia. quando a tenta agarrar com o mao, ela foge-lhe por entre os dedos, ou é roubada pelo vento.
lembra-se como tudo começou. ao inicio era estranho. um estranho esquisito. aos poucos e poucos ele apoderava-se dela. ele parecia ser uma espécie de feiticeiro e criara um mundo mágico só para ela. ele tinha uma magia da qual ela nao se sabia defender.
depois de tantas confusões, ele pode entrar também nesse mundo de magia. e ela sentia-se feliz. e sorria. e pensava. e sonhava.
mas o que é bom acaba tão depressa... e num dia de tempestade ela ouve o telemóvel tocar. ainda estava na cama a ouvir a chuva e a trovoada lá fora e a sonhar que estava nos braços dele...

"desculpa nao ter dito nada estes dias mas andei a reflectir na minha vida. desculpa mas em mim renasceu um sentimento muito forte por uma pessoa que já foi muito especial para mim no passado. desculpa mais uma vez"

"é o fim?...."

"desculpa mas tem de ser..."

ela nao queria acreditar. e teve uma vontade enorme de ir para a rua para o meio da tempestade. de fugir de tudo. pediu as asas, pegou nelas e voou até às estrelas.
quando regressou, viu que a estrela mais valiosa tinha estado sempre ali. o seu grande amigo. entregou-lhe novamente as asas e chorou nos braços dele.


lembra-se de todos os momentos, todos os olhares. o brilho no olhar dele quando estavam juntos. o abraço tao forte que a envolvia. os beijos tao diferentes, mas que ela gostava tanto.
fica sentada a olhar o mar. o mar k já nao lhe é especial, é agora apenas uma estrela do mar.

terça-feira, junho 06, 2006

estrela #29

gosto quando sorris. gosto quando olhas pa mim e me falas com os olhos. gosto dos teus olhos. gosto dos teus olhos quando sorris e gosto quando sorris com os olhos. gosto dos teus beijos. gosto dos teus miminhos. gosto de te dar beijinhos. gosto dos teus lábios e gosto do teu sorriso. gosto dos momentos que passamos juntos. gosto dos teus abraços. gosto de me sentir protegida nos teus braços. gosto de estar juntinho a ti. gosto de te ver. gosto quando te aproximas de mim, me abraças e me beijas. gosto de te abraçar. gosto quando me chamas e falas do modo que só nós entendemos. gosto de te chamar de modos que só nós percebemos. e gosto quando somos originais nas palavras e nos nomes. gosto de receber uma mensagem tua e sorrir enternecida com as tuas palavras. gosto de rir contigo. gosto quando rimos de ti. gosto quando rimos de mim. gosto quando rimos de nós. gosto quando me apertas contra ti. não gosto da distância que nos separa. não sei se gosto quando tou xeia de saudades tuas e tenho lágrimas quando me falas carinhosamente. sei que me sinto bem contigo. sei que te sentes bem comigo. sei que estamos bem. sei que gostamos de ser assim. sei que gosto de mim. e, o melhor de tudo... sei que gosto de ti. sei que gostas de mim.

sábado, junho 03, 2006

estrela #28


guardar algo que te recorde é admitir que te posso esquecer








eu keria escrever mais qq coisa, mas nao sei o kê. ficamos assim.

domingo, maio 14, 2006

OFF TOPIC #2

mais uma vez vou escrever para aquelas pessoas que insistem em não ter vida própria.














pronto, já tá.



não merecem mais que duas linhas e um conselho: arranjem vida para vocês e deixem a dos outros. não a conhecem não percebo porque insistem em falar dela.

sexta-feira, maio 12, 2006

estrela #27

Day by day I’m feeling you here
When the wind comes on my face
I hope that it brings your kisses to me
I close my eyes and I just feel
Your hands touching me,
Holding me close
Like I’ll never leave your arms

And I just wanna kiss you
Feel you here by my side
Hold you tight and
Stay with you tonight

Sweet lips always on my thought
Beautiful smile only for me
Miss you, your touch…
Let me see you, hold you
‘cause every time I close my eyes
I saw us that night
And I just wish to be by your side

And I just wanna kiss you
Feel you here by my side
Hold you tight and
Stay with you tonight

by estrelinha*


sábado, abril 22, 2006

estrela #26

mudar de post. é necessário mudar de post... e num tenho nada de especial pa dizer, mas como num vou mudar so por mudar, vou mudar d musica e ver se escrevo kk coisa.
mafalda veiga parece-me bem. (esteve ontem em fátima... mas alguém só me disse tarde demais!)
anyway... «há sempre uma maneira de recomeçar o que se quiser... deixa-me assim refazer ou desfazer os rumos, descobrir... entender o destino que vier. Porque há sempre uma maneira de mudar o que se não quer» (nao resisti e passei a letra).
bom... hoje tive uma "mini"-conversa com um amigo começámos a falar de músicas. e ele deu-me uma ideia fixe: escrever musicas... ker dizer, nao deve ser assiiiiiiiiiiim tao dificil, certo? nao custa tentar... =)

mafalda veiga... faz-me bem voltar a te-la por perto de novo... já nao a ouvia assim com tanta "necessidade" à um tempo.

segunda-feira, abril 17, 2006

estrela #25

sei que sempre to quis dizer, mas nunca tive coragem. há vidas que se cruzam com anossa sem nos darmos por isso, e há vidas que nos marcam a ferro quente.
o teu sorriso. foram o teu sorriso e o teu olhar que mais ficaram em mim. tinhas um olhar tão sincero quando me encontravas. o que quer que tu me dissesses soava melodiosamente nos meus ouvidos. mas eu tive medo. medo de voltar a sofrer, e não me entreguei a ti. e arrependi-me vezes sem conta. apaixonei-me por ti e quando percebi isso já era tarde. tu tinhas partido.
desapareceste. não deixaste sequer um único sinal. não disseste um adeus. nada. tantas vezes eu pensei em como seria se te voltasse a ver. se te pudesse voltar a ter. e nunca me deste essa oportunidade. procurei-te sem resultado algum. tu tinhas desaparecido sem deixar rasto e eu tinha de esquecer. mas eu queria-te demais aqui para te esquecer. eu precisava demais de ti para te esquecer. eu gostava demais de ti para te querer esquecer.
mas começaram-me a faltar forças para continuar a procurar por ti. tinha demasiado vento contra mim para conseguir continuar. e tentei sem ti. e é dificil. e dói tanto. e mesmo sabendo que não te ia ter mais aqui, eu nunca o quis admitir a mim mesma.
e então, passados dois anos tu resolves aparecer tao repentinamente como tinhas desaparecido. abalas-me de novo e esperas encontrar tudo como estava. como se a minha vida tivesse parado à tua espera... não está tudo igual, tu não tentas e optas por desaparecer outra vez... e desta vez tu disseste adeus, e eu não fui capaz de te travar. não fui capaz de te dizeres para ficar. passamos a vida à procura de amor, e eu deixei-o fugir, duas vezes. deixei-te ir outra vez sem te dizer k te amava. sem te dizer que te quis como nunca voltei a querer ninguém. sem te dar o beijo que me pediste. naquela noite tive vontade de gritar que te quero demais aqui para te deixar partir de novo... e não tive coragem.
amava-te e deixei-te ir. e agora dói de cada vez que penso eu ti.... porque as tuas últimas palavras foram "já desapareci uma vez, desta vez será mais fácil. adeus". e ouço estas palavras vezes sem conta na minha cabeça.
porque és tu. porque foste o único que eu sei que amei sem dúvidas nenhumas. e porque sinto que estás sempre comigo. desculpa a coragem que me faltou. desculpa o que ficou por fazer, desculpa o que ficou por dizer. perdoa-me.
espero k não seja um adeus até nunca....
catarina

segunda-feira, abril 10, 2006

estrela #24

como li hoje no blog de um amigo, sou "uma estrelinha que vai aparecendo e desaparecendo ao sabor das corrente do mar"... desaparecida durante este tempo todo... mas continuo aki... so nao tenho nada de especial para dizer. nao me sinto com vontade para escrever.

sábado, fevereiro 04, 2006

estrela #23

– Ando à procura de amigos. «Cativar» quer dizer o quê? – disse o principezinho.

– É uma coisa de que toda a gente se esqueceu – disse a raposa – Quer dizer «criar laços» …

– Criar laços?

– Sim, laços – disse a raposa – Ora vê: por enquanto tu não és para mim senão um rapazinho perfeitamente igual a cem mil outros rapazinhos. E eu não preciso de ti. e tu também não precisas de mim. Por enquanto eu não sou para ti senão igual a cem mil outras raposas. Mas, se tu me cativares, passamos a precisar um do outro. Passas a ser único no mundo para mim. E eu também passo a ser única no mundo para ti…

– Parece-me que estou a perceber – disse o principezinho.

[ … ]

– Tenho uma vida terrivelmente monótona. Eu caço galinhas e os homens caçam-me a mim. As galinhas são todas parecidas umas com as outras e os homens são todos parecidos uns com os outros. Por isso, às vezes, aborreço-me muito. Mas, se tu me cativares, a minha vida fica cheia de sol. Fico a conhecer uns passos diferentes de todos os outros passos. Os outros passos fazem-me fugir para debaixo da terra. Os teus hão-de chamar-me para fora da toca, como uma música. E depois, repara! Estás a ver aqueles campos de trigo ali adiante? Eu não gosto de pão e, por isso, o trigo não me serve para nada. Os campos de trigo não me fazem lembrar nada. E é uma triste coisa! Mas os teus cabelos são da cor do ouro. Então, quando tu me tiveres cativado, vai ser maravilhoso! O trigo é dourado e há-de fazer lembrar-me de ti. E hei-de gostar do som do vento a bater no trigo…

domingo, janeiro 29, 2006

estrela #22

decidi não escrever mais de ti. isso só me fazia cada vez mais mal!... de cada vez que eu penso, eu me lembro de ti, dos teus olhos a olhar pa mim, do modo como sorrias... tenho tudo na minha cabeça, como se fosse um filme a passar essas imagens passam e passam à frente dos meus olhos... e recordam-me sempre de ti.

[23:08:03] caty: continuas a axar k nao foi nada, nao continuas?
[23:08:10] ****: sort of..

tenho pena... mas preciso que me deixes mesmo totalmente. preciso de ficar longe de ti. preciso se não te ver. preciso de não te olhar. preciso de não de imaginar... preciso de me afastar, preciso de não te ter como amigo durante um tempo.... k espero não ser muito grande. mas preciso de tempo!

quinta-feira, janeiro 26, 2006

estrela #21

queria escrever... queria ter um papel e uma caneta e escrever, escrever....
sobre quê... sobre tudo! sobre a vida, sobre o amor, sobre a paixão, sobre a loucura... mas não tenho nada pa dizer... e o que quer que fosse dizer hoje, não ia ser nada de jeito para ler...
apenas temos de encontrar o caminho certo... e sinto que o meu tempo para o encontrar se está a esgotar cada vez mais rápido, e eu sem o conseguir descobrir no meio de tanto mato... sei que se ficar aqui, ele também não me vai encontrar... mas ir por onde? tenho tudo nas minhas mãos, nos meus pés... é só seguir o meu caminho, mas ir por onde?
todos cometemos erros, e todos pensamos no que fazemos e procuramos uma razão... nunca é tarde para recomeçar, por mais dificil que seja, nunca é tarde para recomeçar, respirar mais uma vez e seguir caminho.... sair daqui!

quarta-feira, janeiro 25, 2006

estrela #20

sentir… o teu sabor em mim, corpos colados de desejo em beijos ardente de loucura… línguas sábia e molhadas enlouquecem a mente, o corpo… e revelam desejos escondidos, segredos esquecidos. mãos alucinadas passam… sentem… suavizam, tocam caras, peitos… corpos que transbordam de energia, de desejo ardente de paixão. corpos que anseiam por toque, corpos que anseiam mais que tudo colarem-se sem roupa… sentirem-se um ao outro. camisolas viajam pelo ar e as mãos passeiam, tocam… vasculham todos os recantos ardentes de desejo de cada corpo. línguas descem e sobem… entram e saem, molhadas, quentes, sábias, loucas… há roupa espalhada pelo chão, por onde os corpos rebolam quentes e ansiosos. quentes pelo caminho da língua, ansiosos por uma loucura de mentes dispersas, quase inconscientes. corpos que agora rebolam por lençóis em desejo… corpos que colam e descolam, corpos que se sentem mutuamente, entram e saem um do outro, tocam, sentem, suavemente… sensualmente… corpos que se sentem no céu, em nuvens de loucura que têm relâmpagos de desejos… mexem-se e tocam-se. sentem-se outra vez… e outra vez… e outra vez… e muitas vezes sem conta. e gostam e respiram um misto de loucura e desejo por todos os poros…

sábado, janeiro 21, 2006

estrela #19

tocares-me assim sensualmente... esse teu gosto pela dança deixa-me louca! e esse teu jeito de dançar não vem contrariar nada! rodas-me bruscamente e fazes-me sentir a tua respiração no meu pescoço... desces por mim... transmites-me uma qualquer sensação que não me é totalmente desconhecida e que eu secretamente gosto de sentir... danças! danças comigo suavemente, sensualmente e ao ritmo da musica... libertas-me, fazes-me rodopiar, mexer, descer, subir.... dançar!...

terça-feira, janeiro 17, 2006

estrela #18

não sei até quando me irei sentir assim. e muito menos sei até quando posso fingir que não se passou nada. que nunca existiu um nós e apenas um tu e um eu… e pára de te culpares a ti próprio por tudo. Achas que se fosse só um de nós as coisas tinham acontecido? Não! então não é só um de nós que tem culpa, não achas??...
percebo a tua decisão e o teu ponto de vistas das coisas. não vou julgar porque não sei como seria se fosse eu que estivesse no teu lugar… se bem que eu não sei se teria coragem para estar no teu lugar. da única vez que eu enganei alguém, no dia a seguir fui eu mesmo que lhe disse o que tinha feito e que lhe disse que se as coisas tinham acontecido assim, então não podíamos continuar porque ele merecia alguém que gostasse mesmo dele e não alguém que faça o que eu fiz.não podíamos continuar. pelo menos não naquele momento.
deixas agora as minhas pobres asinhas livres para me levarem ao meu rumo… não achas que talvez seja um bocadinho tarde para as soltares dessa maneira? tão de repente… de cada vez que eu ganho mais força e penso “ok, já passou!” volta tudo a mim como se fosse uma montanha de neve a sofrer avalanches… como um castelo de cartas que cai na mesa e eu fosse a carta mais no cimo. Parece cada vez mais inacreditável… A pessoa que eu mais quero do meu lado nesses momentos, é precisamente a pessoa que provoca esses momentos… o que provoca a dor é o mesmo que a afasta. TU… porquê que as coisas se tornam especiais tão depressa e demoram tanto tempo a deixarem de o ser? e porque dói mais a deixarem de ser especiais do que a tornarem-se especiais?
Se hoje eu te beijasse… terias tu a coragem e a força suficiente para me afastar? ou abraçar-me-ias para ti ainda mais fortemente? Saudosamente… quando os teus lábios tocassem os meus… estarias tu comigo no teu pensamento? ou quererias outra pessoa?... suportarias agora os meus lábios ao pé dos teus sem eles se tocarem? ou desejas ainda mais que eu que eles se toquem?
Tenho a alma cheia de memórias e o coração de recordações… devo apagar tudo? esquecer tudo? tenta o meu lugar… achas que é fácil? não só agora que as coisas tão como tão, mas até mesmo antes… quando ainda havia um possível nós… tentaste o meu lugar? a minha posição? o meu sentimento? e qual poderia/devia ser o meu sentimento? tentaste??... tentaste sentir-te como se fosses apenas importante em part-time? tentaste sentir-te como se o mundo todo te quisesse matar por fazeres o que fazias? tentaste sentir-te a mais no mundo? Tentaste?? eu tentei o teu… mais que uma vez. e acredita que se tudo o que tu me dizias era mesmo o que sentias, o teu lugar não estava assim tão difícil, a tua posição não estava assim tão indefinida e o teu coração não estava assim tão indeciso ou confuso. mas parece que nem tudo o que tu disseste era mesmo o que sentias e por isso fizeste-me sofrer mais… acreditei demais em ti? eu pensava que não… mas afinal parece que sim.

sábado, janeiro 14, 2006

estrela #17

hoje sinto-me tão estranha no mundo. sinto-me mesmo como se as pessoas me olhassem perguntando-se onde teria eu deixado a minha nave espacial...
ao tempo que caminho pela rua sinto o vento bater-me na cara e soprar-me os cabelos. se fossem as tuas mãos tocar-me assim lentamente, suavemente passarem nos meus cabelos sentindo os teus olhos tocar nos meus...
chego. sinto-te perto mas longe da vista. nao te vejo... sexta 13 mas há um certo toque de magia no ar, um cheiro a perfume diferente... uma tempestade de sentimentos, de sentidos, de pessoas... confusão de desejos, de loucuras, de paixões...

terça-feira, janeiro 10, 2006

estrela #16

naquele momento... cheguei ao momento em que me pergunto de que é que a vida é feita... é fazendo muita merda que se aduba a vida, e é mesmo assim. fazendo muita merda que se aprende a viver. e é assim mesmo que tem de ser.
porquê que antes de chegarmos ao bom caminho temos de passar por maus caminhos, por caminhos dolorosos, porque que antes de viver temos de morrer?...

porque é preciso morrer e nascer de novo? temos de ir bem ao fundo pa voltar cá acima. é assim tipo as batatas quando a gente semeia... primeiro apodrecem e depois é que dão uma nova vida. "mas é preciso morrer e nascer de novo, semear no pó e voltar a colher... há que ser trigo depois ser restolho! há que penar pra aprender a viver... e a vida não é existir sem mais nada, a vida não é dia sim dia não. é feita em cada entrega alucinada pra receber daquilo que aumenta o coração..."

novo refresh de vida... acho que devia ter um F5 na testa pa refresh mais rápido!....

segunda-feira, janeiro 02, 2006

estrela #15

pergunto-me se ainda há chuva mágica entre nós... ainda hoje me lembrei do modo como os teus olhos repousavam em mim... era tao bom, tao mágico! tao nosso... ou tao meu. mas parece nao haver chuva mágica... tens sol do teu lado. quero-te dizer tanto... e não vai dar. nada vai dar. eu tou na chuva e tu no sol. nada vai dar. chegámos ao fim da estrada.

nao temos chuva mágica nem qualquer outro tipo de tempo entre nós. não temos nada... nem sequer um pouco de luar... nem um pequeno pedaço de céu parece haver entre nós. nao queria acreditar... nao quero acreditar mas parece que chegámos mesmo ao fim da estrada.